Ao G1, burocrata do Ministério da Fazenda diz que dinheiro acabou e faz ameaças aos servidores públicos de todo o país

19/10/2016 22:15

 Imagem: you tube

Por Camilla Passos, Brasília | Em matéria públicada hoje (19) no G1, o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, disse que "o dinheiro acabou" e que "a margem para dar reajustes aos servidores públicos será menor, caso a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 241) que cria um teto para os gastos públicos seja aprovada".

O burocrata alega que os servidores públicos têm muitos privilégios salariais, algo que não ocorre no setor privado. Por isso, opina que "os governantes terão que fazer escolhas e apontá-las para a população, já que dar reajuste significa retirar dinheiro de outras áreas".

Mansueto diz também que é preciso acabar com as distorções entre o que o servidor ganha no início e no final de carreira. “Você precisa distanciar o início do fim de carreira do servidor público. Hoje, o salário de entrada de um servidor público é muito parecido com o salário de fim de carreira”. Em outras palavras, propõe que o que se ganha hoje na entrada seja pago apenas no final da carreira.

O homem forte de Temer na Fazenda faz também ameaças em relação à reforma da previdência. "Eu ainda vou trabalhar muito. Funcionário público tem que ser pego sim pela reforma da Previdência”, declarou. O que ele diz com isso é que defende aumentar a contribuição dos servidores e também a idade mínima para 65 anos, já anunciada pelo governo, para homens e mulheres se aposentarem.

 

 

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