Luciana Genro: Para que Aécio ou Marina assumam, PSOL não pode se solidarizar com o PT

09.03.2016 16:56 / Imagem: You Tube

Da Redação 

Em resposta ao colunista Pablo Villaça, do Portal Contexto Livre, a presidenciável Luciana Genro (PSOL) disse que não dá para se solidarizar com Dilma, Lula e PT. A reação de Luciana se dá porque Villaça a criticou justamente por ela fazer coro com o golpe de Estado ora em curso no Brasil.

Para tentar justificar seu ponto de vista, a principal figura pública do PSOL fala de forma moralista sobre corrupção e diz, dentre outras sandices, que "há dez anos vem lutando para construir uma alternativa de esquerda autêntica", para que essa dita "esquerda autêntica" no futuro governe o Brasil, com ela presidente, é claro. No momento, como também diz, é Aécio ou Marina quem deve assumir. 

Na prática, Luciana, de forma irresponsável, só tem na cabeça o oportunismo eleitoral de todo bom demagogo diante de situações como a que se encontra o país. Não há da parte dela qualquer preocupação com o atraso que seria neste instante entregar o governo federal a Aécio Neves ou Marina, que declaram abertamente que é preciso cortar os poucos programas sociais, privatizar o que resta e revogar a CLT, dentre tantos e tantos outros etcéteras de mais retrocessos. 

Ou seja, com tal política Luciana dá o recado de que é preciso assimilar o golpe e mais arrocho aos trabalhadores para que, como também cita, os "filhos legítimos" da burguesia assumam agora o Planalto. Com isso, se desgastarão e o povo a elegerá futuramente, vez que, como se depreende de suas alegações astrológicas e moralistas, é a mais autêntica de todas e todos dentro da esquerda e do Brasil. 

E certamente essa sua redentora e autêntica eleição seria com o apoio da socialista Gerdau. Mas isso ela, espertamente, não pode tocar, é claro.

 

 

Contato