Veja qual é o golpe de mestre contra o piso dos professores

13.02.2016  19:00

Em 2016 os gestores têm mais uma carta na manga para tentar enganar os professores. As eleições municipais, cujo primeiro turno é em 02 de outubro

Da Redação / Imagem: pixabay

Prefeitos e governadores tramam todo tipo de malandragem para não reajustar o piso dos professores. Inventam que não têm dinheiro e que a Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe o reajuste de 11,36% autorizado para este ano. Além disso, usam e abusam da grande imprensa que pagam para semear essas mentiras.

No entanto, em 2016 os gestores têm mais uma carta na manga. As eleições municipais, cujo primeiro turno é em 02 de outubro. Por lei, não é permitido conceder reajustes salariais a servidores públicos 180 (cento e oitenta) dias antes de pleito eleitoral.

Assim, se até abril o reajuste de 11,36% não for concedido, tal medida só poderia ser aplicada após as eleições. Não à toa, em todo o país muitos governadores e prefeitos estão com a proposta de parcelar o piso durante o decorrer do ano. E por quê? Porque sabem que no período proibitivo terão mais um argumento contra os educadores.

Embora esse impedimento eleitoral não afete a lei 11.738/2008, que instituiu o piso nacional do magistério, governadores e prefeitos dirão o contrário e usarão a sua grande imprensa para tentar confundir a população e os próprios educadores. Com isso, ganham tempo, o ano acaba e o reajuste não é concedido.

Profissionais do magistério devem ficar atentos quanto a essa questão. Nada de aceitar negociações ou parcelamentos para depois de abril. Afinal, o reajuste de 11,36%, por lei, deve ser linear, retroativo a janeiro e sem parcelamentos.

 

 

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